6 de nov. de 2008

In sanidade


Na disparidade entre os sentires,
prefiro dissolver-me
ao longo das andanças e percalços
de minha história.
Rarefaço plúmbeo céu
incorporando, em seus arranjos e harmonias,
saborosas cores.
Amainara a carga de melancolia:
impulso à formação de novos olhares
- pequeno resto de mim.
Um grito que chega ao silêncio,
da sanidade com a despirocação
para preencher os buracos da vida, tantos, imensos.
Coloco para fora a língua e sinto o gosto do sol.

2 comentários:

Anônimo disse...

tecelã de desejos e observações intimas das coisas na classe do que é visivel, mas que sem duvida pode e certamente é muito mais, e ela vai, tecendo, tecendo e dando nós...rs

Anônimo disse...

Lindo linda!!! rsrsrs
amei... me encontro nestes versos como se fora feito por mim com as tuas mãos e teus sentidos, teus traçejos tão traquinos e vorazes enchem de ternura e vento ígneo meus sentidos me trazendo de volta a mim quando estou fora...

...in sanidade.