5 de set. de 2014

Súbito sono se esvai
Tanto sentir que aflora
Insone madrugada a dentro, há tempos
Projeto a tela midiática
Do que amar ainda posso.
Não consigo ir embora de mim
Tomo o entorno como tudo
Rarefaço ao raiar o porvir.

Saudade

Corro descalça pelo labirinto...
 Meus pés em rasgos clamam descanso,
 Uma pausa qualquer,
 Um afago.
 Tanto peso às costas carrego,
 Meus ombros sonham lótus.
 Um estrondo se esvai
 Do ouvido ao infinito,
 Pulsa rápido o coração.
 Desconstruo a saudade
 Que apertada vai ao ápice.
 Minha última lágrima corre seca.
Seca. Seca.