17 de jun. de 2006

Re-facto

Dor em preto e branco
dura e liquida como a vida.
Na generalidade atordoadora,
daquelas que se perde o gosto de viver,
não receio nada.
No espelho essa dor da vida que devora:
a minha voz muda,
meu canto cala,
permaneço e me desfaço.
O meu passado morto rege o meu destino
para tornar-me livre.

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