27 de jun. de 2006

qualquer coisa

Tenho medo de voltar.
Longe da cela,
a chuva sobre mim
era como lâmina quente.
Ventanias que passam,
Cataventos que rodam.
Caçoava do destino,
porque grave seria a morte.
Como o silencioso bater das asas no abismo da liberdade.

2 comentários:

Anônimo disse...

Como eu te disse aquele dia, o que o autor escreve faz sentido para qualquer pessoa, mesmo que, e bem provável que seja, completamente diferente daquele que ele imaginou ao escrever.
Por exemplo, para mim, a frase "Ventanias que passam" me deu a idéia de volatilidade, de como as coisas na vida são breves, passageiras, meras, pequenas, poucas. Ventanias são turbulências, são momentos, segundos de medo, desespero. Mas elas sempre passam. Nada e nunca ficam para sempre.
Já a parte que diz "caçoava do destino, porque grave seria a morte" me deu a idéia de, tipo, "não leve a vida tão a sério, você vai morrer ao final de qualquer jeito". Acho que nesse eu viajei mesmo. Fui longe do que você pensou. Mas foi a minha interpretação... dá licença?

Anônimo disse...

Nisso que da conhecer a escrivinhadora, fica previsivel a interpretação maciça e massiva da coisa em si. É isso. beijomeliga
rsrsrsrs seja sempre bem vindo pra tomar um cha aqui nessas bandas