21 de jun. de 2006

Cotidiano

Deus não me socorreu.
Me ofereceram rios, as águas do paraíso
- aqui, confesso, tenho sede. Bebe-lo-ia num trago.
A impureza ingenua imperceptivel na sensibilidade refinada.
É quieto agora:
Lia fragmentos de memoria escolhidos.
Um grito preso,
de gole em gole torna-se ébrio,
esse mundo que desconheço.
Apenas um sopro na infinita madrugada.

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