8 de fev. de 2009

Caminhante

A completude me foge hemorrágica
Trago em meus olhos não mais girassóis,
Papoulas com seus belos movimentos
Nos lilases de meus versos.
Eu andei nesta estrada

Rarefaço patchuli
andarilha dos sonhos,
Na fogueira espiral Beltane me vem
Em Valhalla
amaria-te de manhã
No ocaso choraria nos teus lençois
Envie-me teus beijos como chuva, enchendo-me de vermelho

Na canção que vaga pelo universo
Serei o agora
No vento há uma revolução
Dos girassóis nos olhos
À cega-faca no obstáculo cinzento.

3 comentários:

Tsuru disse...

Algo distante, sabe aqueles dias de domingo que nada esta a berto e agente aberto à tudo?rs, mas mesmo assim só o pensamento vai longe e a gente paradão lá, parabolicamente parado, viajando nas nuvens enquanto o Faustão (urgh é até dificil escrever)pergunta se é no pessoal ou no profissional, aiai...vida...quanto queria das palavras serem minhas asas e conhecer-te num imenso vôo sobre a amazônia, distaaante...rs ;) Bju, gostei!!

Devir disse...

Coloquei Elis, Vento de Maio, para não repetir palavras por palavras e fazer um lindo poema.

"Vento de raio rainha de maio estrela cadente

Chegou de repente o fim da viagem
Agora já não dá mais pra volar atrás
Rainha de maio valei o teu pique
Apenas para chover no meu piquenique

Assim meu sapato coberto de barro
Apenas pra não parar nem voltar atrás
Rainha de maio valeu a viagem
Agora já não dá mais...

Nisso eu escuto no rádio do carro a nossa canção
Sol girassol e meus olhos ardendo de tanto cigarro
E quase que eu me esqueci que o tempo não pára
Nem vai esperar
Vento de maio rainha dos raios de sol
Vá no teu pique estrela cadente até nunca mais

Não te maltrates nem tentes voltar o que não tem mais vez
Nem lembro teu nome nem sei
Estrela qualquer lá no fundo do mar
Vento de maio rainha dos raios de sol
Rainha de maio valeu o teu pique
Apenas para chover no meu piquenique
Assim meu sapato coberto de barro
Apenas pra não parar nem voltar atrás"

É maravilhoso este vento
sua visita sempre esteve marcada
desde o momento que voce
choveu (e quem não choveria, K?)
parou (e fêz o melhor, pensou)
e raiou seu sol (semente morreu)

Fé cega-faca amolada, Maria

beijos

Devir disse...

Em compartilhar com vários blogs já ouvi muitos julgamentos tolos
mas o pior, aquele que fere, adere
é dizer que meus comentários rss
não são pertinentes aos post

Passa lá, tem post para voce

beijo