25 de nov. de 2006

Rainhas sem reino
dilaceradas por algo mais além da doença,
delicadamente teciam o tecido da existencia.
Simbólica selva dos vícios humanos,
Que a memória se esvai, tentando relembrar.
Se acaso o tempo de perder lhe chega,
o passo me ha vedado,
imutavel na sua eternidade.
Desnudadas almas.
Se em mim somente havia o que perdi,
de saber tais desejos me acenderam,
que tao pungentes de antes nao senti-os.
Talvez por saberem do nosso insólito convívio,
nos permitem enxergar alem dos limites dos olhos.
Amor conduz-me e faz-me estar contigo.
Me resigno a cometer a loucura,
avessa a toda sorte em silêncio recolhido.
Que dor tao viva de mim se apodera?
Ó pesado fardo da desesperança
sereis ao fogo transportado
e nada mais me importa.

Um comentário:

Anônimo disse...

ooo nega, continua lindo seu blog. lindas palavras, bem colocadas e muitas pessoas se encontram nos textos.. alguém um dia vai te descobri e vc vira escritora séria ahah! beejo lindona, te amoo!