Não há muito para levar
Não há lugar para se esconder
Alforriada alma,
Efêmeros-eternos
Grandes silêncios permeiam
A saudade que minha boca sentia
Procrastinação da melhor qualidade
Para mais de uma vida
Nunca doeu tanto quanto as palavras não ditas
Mais uma vez, silêncio
Paradoxo temporal... alarga-se a crise
Afinal, ele tinha a música.
Vezenquando
Amor com limite máximo
O sol escorre pelo rosto
Fátua, colocarei o céu na sua boca
Assim venho aprendendo as não-despedidas
Um enrolar descontínuo de incertezas
Mas nós podemos amar no alto do paraíso
Eternamente
2 comentários:
bonito!
Nonsense
É tão bom, o mundo sabe
acima até da natureza, sequer
existe atenção contínua
para lugares como céu e inferno
Posso lembrar muitos loucos
mas me basta Luis Burnel, na
encruzilhada das bestas humanas
caminhos se encontram e elas não
Precisamos de corrente, nome e olá
para nos libertar de alma inata
para ter também ego forte e só
efêmeros-eternos e grandes barulhos
Procrastinar-me-ei sempre ao sol
feito jacaré, cobra e roupa limpa
pensando no tédio de córres em vão
um enrolar contínuo de certezas
Trouxe comigo a juventude, não
as viagens feito balas e pardal
estou ante-vendo uma revolução, não
somente metafísicas do coração
Outro utópico beijo
Postar um comentário