14 de jan. de 2007

Quando a noite se une ao infinito,
a saudade qual açoite fere.
Guardo os olhares.
Devoro teus traços,
que ha muito me serviu de sentimentos.
Berro versos pelo universo
que guardara o segredo, como um peito, o punhal.
Eu inventei a dor.
Desejo de morte, como libertação da carne.
Caleidoscopio de ilusões.
Seu entorno
é somente o peso do meu resto.
A nos dissolver no sabor do último trago do vinho.

Um comentário:

O Barbudo Esquisito disse...

Adorei kelinha!!

dói de sentir, angustia de ler, tão sensíveis sentimentos!

bjo!