28 de set. de 2008

en avant


Estou procurando anjos, tentando encontrar a paz. Sigo movida pela mesma fidelidade, desconsiderando as armadilhas do amor, numa perspectiva eminentemente carnal.
A separação não está mais fora, entre mundo e palavras, mas no interior da alma. História de absurdos com improvisos vibrantes na natimorta capacidade de pensar (ou talvez uns fecundos ensaios).
O lado avesso da moeda encontra um tom menos afetado na arrogância dos medíocres. Coloca sua própria alma dilacerada e despojada a ponto de contagiar e comover.
O cheiro do seu sono permitia uma mobilidade de dominar as paixões, os impulsos e os fomentos.
Sucinta maiores reflexões sobre a possibilidade de encontrar o verdadeiro sentido do amor. Sobem e descem os anjos nos dias esquecidos de passar, na pureza de jamais procurar os culpados nem os inocentes.


foto: Kenner Campos

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito denso, Kelinha!!!
Texto forte!!!