Súbito sono se esvai
Tanto sentir que aflora
Insone madrugada a dentro, há tempos
Projeto a tela midiática
Do que amar ainda posso.
Não consigo ir embora de mim
Tomo o entorno como tudo
Rarefaço ao raiar o porvir.
Ideia no ar
5 de set. de 2014
Saudade
Corro descalça pelo labirinto...
Meus pés em rasgos clamam descanso,
Uma pausa qualquer,
Um afago.
Tanto peso às costas carrego,
Meus ombros sonham lótus.
Um estrondo se esvai
Do ouvido ao infinito,
Pulsa rápido o coração.
Desconstruo a saudade
Que apertada vai ao ápice.
Minha última lágrima corre seca.
Seca. Seca.
Meus pés em rasgos clamam descanso,
Uma pausa qualquer,
Um afago.
Tanto peso às costas carrego,
Meus ombros sonham lótus.
Um estrondo se esvai
Do ouvido ao infinito,
Pulsa rápido o coração.
Desconstruo a saudade
Que apertada vai ao ápice.
Minha última lágrima corre seca.
Seca. Seca.
17 de jan. de 2011
Bolhas pelo universo
Queima garganta feito sol
Ao avesso me viro em verso
Pupilas transformam girassol.
Flutua com delicadeza
Alma exposta ao léu
Trazendo de volta a beleza
Ulula em gotas pelo céu.
Muito mais que pandoras
Descobrindo memórias mofadas
Ainda restam amoras
No reino dos sacis e das fadas.
Queima garganta feito sol
Ao avesso me viro em verso
Pupilas transformam girassol.
Flutua com delicadeza
Alma exposta ao léu
Trazendo de volta a beleza
Ulula em gotas pelo céu.
Muito mais que pandoras
Descobrindo memórias mofadas
Ainda restam amoras
No reino dos sacis e das fadas.
20 de dez. de 2010
Mentes Conscias
Ânima,
Perpétuamente molhada de lágrimas,
e prisioneira debaixo da casca:
_Libertem-me do amor!
Decrépita inépcia que turva e desorienta a alma.
Uma flutuação bizarramente exagerada
que se reduz a pequenos fragmentos de memórias.
Arrulhante, o amor fez subitamente desabrochar
o canto de exaltação da mútua felicidade.
O olhar mais lúcido desenha o porvir
após tantos idos, tantas auroras.
Perpétuamente molhada de lágrimas,
e prisioneira debaixo da casca:
_Libertem-me do amor!
Decrépita inépcia que turva e desorienta a alma.
Uma flutuação bizarramente exagerada
que se reduz a pequenos fragmentos de memórias.
Arrulhante, o amor fez subitamente desabrochar
o canto de exaltação da mútua felicidade.
O olhar mais lúcido desenha o porvir
após tantos idos, tantas auroras.
20 de out. de 2010
Um vasto padrão de comportamento previsível
conta nossa história com delicadeza.
Talvez tenha permanecido mero espectador dos
últimos acontecimentos:
Profunda reflexão sobre o prazer de ser,
desprezando antigos valores estabelecidos
em minha vida.
O que permanece é o gosto do sol na pele,
o vento nos cabelos
e as amoras.
conta nossa história com delicadeza.
Talvez tenha permanecido mero espectador dos
últimos acontecimentos:
Profunda reflexão sobre o prazer de ser,
desprezando antigos valores estabelecidos
em minha vida.
O que permanece é o gosto do sol na pele,
o vento nos cabelos
e as amoras.
24 de set. de 2010
Amor com gosto de tangerina
Meu sangue escarlate-dourado
Ferve pelo azul da esfera celeste.
Intransponível era seu amor
No muro dos segredos,
Aludindo estranhamente
Uma cumplicidade iminente.
Encontro lírico na alma-espelho:
Sentimento sólido e arraigado
Aquecendo meu peito.
Permita que minhas cores e notas o alcance
E caminhe comigo pelo translúcido manto
Do amor divino.
Amor com gosto de tangerina
Ferve pelo azul da esfera celeste.
Intransponível era seu amor
No muro dos segredos,
Aludindo estranhamente
Uma cumplicidade iminente.
Encontro lírico na alma-espelho:
Sentimento sólido e arraigado
Aquecendo meu peito.
Permita que minhas cores e notas o alcance
E caminhe comigo pelo translúcido manto
Do amor divino.
Amor com gosto de tangerina
19 de set. de 2010
Achado (parceiros líricos)
O amor que atormentava minha alma
E dilacerava meu coração,
Prosseguiu em brados cada vez mais altos,
Agudos, aterrorizantes.
Doravante cheguei ao cume luminoso
E sereno da montanha.
O cavaleiro salvou a princesa.
E de mãos dadas tornou-se seu mestre.
Entrementes no devir do desanuviar
Os baús de memórias transbordantes
Desprenderam uma fumaça margenta-azulada
Na sua irremediável vagabundagem etílica.
Com o coração alvoraçado de felicidade
Deleito-me na música-cor de melodias tão harmoniosas
Presenteadas pelo universo
Numa antiguidade reluzente,
Hermeticamente fechada e tornou-se o céu aberto
Do cavaleiro das nuvens.
Hoje sinto a quietude da paz
Do amor consumado.
Cores floreiam o céu iluminado pela cor-metal
Do alumínio.
Vivo o momento.
A dor iracunda transformou-se
Arco-brilho-íris
Transbordando de felicidade
Um coração que já não sentia.
E dilacerava meu coração,
Prosseguiu em brados cada vez mais altos,
Agudos, aterrorizantes.
Doravante cheguei ao cume luminoso
E sereno da montanha.
O cavaleiro salvou a princesa.
E de mãos dadas tornou-se seu mestre.
Entrementes no devir do desanuviar
Os baús de memórias transbordantes
Desprenderam uma fumaça margenta-azulada
Na sua irremediável vagabundagem etílica.
Com o coração alvoraçado de felicidade
Deleito-me na música-cor de melodias tão harmoniosas
Presenteadas pelo universo
Numa antiguidade reluzente,
Hermeticamente fechada e tornou-se o céu aberto
Do cavaleiro das nuvens.
Hoje sinto a quietude da paz
Do amor consumado.
Cores floreiam o céu iluminado pela cor-metal
Do alumínio.
Vivo o momento.
A dor iracunda transformou-se
Arco-brilho-íris
Transbordando de felicidade
Um coração que já não sentia.
Illuminare
Na sua força e beleza
Vi erguer a luz consoladora.
O mágico aprendizado
Crescido e florido
No amor divino.
Por eles minha será sempre imensa demais.
Que venha a hora do amor
Como o fogo do sol,
Da eternidade ao recomeço.
Assim me libertas.
Ciência e paz
Só esperam a colheita.
Centelha de ouro
Da luz natureza.
Vi erguer a luz consoladora.
O mágico aprendizado
Crescido e florido
No amor divino.
Por eles minha será sempre imensa demais.
Que venha a hora do amor
Como o fogo do sol,
Da eternidade ao recomeço.
Assim me libertas.
Ciência e paz
Só esperam a colheita.
Centelha de ouro
Da luz natureza.
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