20 de dez. de 2010

Mentes Conscias

Ânima,
Perpétuamente molhada de lágrimas,
e prisioneira debaixo da casca:
_Libertem-me do amor!
Decrépita inépcia que turva e desorienta a alma.
Uma flutuação bizarramente exagerada
que se reduz a pequenos fragmentos de memórias.
Arrulhante, o amor fez subitamente desabrochar
o canto de exaltação da mútua felicidade.
O olhar mais lúcido desenha o porvir
após tantos idos, tantas auroras.